Qual papel da sua marca para o mundo?
Em uma análise mais profunda, você certamente já deve ter parado para pensar na relevância que sua empresa tem para o mundo e na imagem que os consumidores têm sobre ela. Sim, né?
Diante de tantas opções e informações difundidas exponencialmente, nossos consumidores se empoderaram. Estão cada vez mais conscientes e críticos a tudo que acontece. A notícia que eles viram, a pesquisa que fizeram, as avaliações que leram e tudo o que os influenciadores opinaram vão competir com o conteúdo que você está criando.
O Marketing 3.0, defendido por Kotler, é aquele com o objetivo de tornar o mundo bom para se viver, através da colaboração. Sinto informar, mas, na lista de prioridades, antes de o cliente adquirir o seu produto, ele quer fazer parte desse mundo melhor. E você deve se importar com isso.
A sustentabilidade é o caminho. Consumo consciente, impacto social positivo e preocupação com o meio ambiente. Quando a marca falha em algum desses pontos, muito provavelmente entre os resultados disso, haverá uma hashtag de boicote nos trending topics do Twitter, ações despencando na bolsa de valores e uma crise de reputação a ser gerenciada.
Marcas não podem mais ser vistas como entidades frias, voltadas somente a números. Elas são representantes ativas da sociedade, conversam com ela e devem acompanhar suas mudanças.
Empresas que entenderem esses movimentos certamente serão legitimadas pelo público, como foi o caso da Skol. Com seu novo posicionamento “Redondo é sair do seu quadrado”, a marca admitiu o teor sexista em suas campanhas passadas e adotou um novo comportamento, de valorização da diversidade. Reconheceu a tênue linha entre o que, anos atrás, poderia ser considerado normal, e que hoje já não é mais tolerado.
Há algum tempo já estamos procurando entender esses novos comportamentos aqui na agência. Durante muitos anos, trabalhamos criteriosamente com a Vitlog Transportes, para que todo o projeto estivesse de acordo com o posicionamento da marca, sem nada agressivo ou forçado. Campanhas de saúde, proteção ao meio ambiente e, principalmente, pela conscientização no trânsito. Presente no negócio da empresa, uma causa necessária e natural, que, além dos objetivos cumpridos, também rendeu importantes prêmios, como o Top de Marketing, da ADVB, e o Top Cidadania, da ABRH.
Neste momento de consumidores altamente conscientes, Phil Libin, CEO do Evernote, defende exatamente esse tipo de prática:
“Há muitos motivos ruins para abrir um negócio. Mas só há uma razão boa e legítima: mudar o mundo.
E como você está acompanhando todos esses novos comportamentos? Que impacto positivo sua empresa está trazendo ao mundo?